domingo, 23 de maio de 2010

Espera...


Algumas fotografias requerem paciência...
esperar o momento certo...
esse é o segredo.

quinta-feira, 13 de maio de 2010

Acaso





Por um acaso...
Entendi a importância de sempre levar a câmera para onde vou...

terça-feira, 11 de maio de 2010

Linhas




Gosto também das linhas da minha casa. Tenho buscado desenhar com elas...

segunda-feira, 10 de maio de 2010

Linhas




Gosto de recortes. As vezes recorto a imagem até que perder o referente.
Gosto também de linhas e o modo como elas desenham os céus. Quando ando pela cidade fico observando quantas linhas criam desenhos e quantos recortes eu poderia fazer para criar novos desenhos com as linhas que a cidada me propõe. Nas linhas, gosto do preto e branco, elas me lembram desenhos a lápis.
Assim, começou meu estudo sobre as linhas...

Nús


Gosto de corpos, de formas, de dobras e de movimentos. Tenho feito alguns estudos sobre corpos, geralmente nús. Sempre tive dificuldades com nús. Talvez porque o nú geralmente tem uma conotação erótica.
Entretando, tenho aprendido a ver o nú como expressão. Foi quando conheci MAPPLETORPHE, que, de acordo com Annateresa Fabris, se interessou pelo corpo "no âmbito de uma profunda transformação social cultural, que transcende os limites da arte, para pôr em discussão questões relativas à identidade, à sexualidade, à sociedade, à política, ao poder, à ideologia." (2004, p. 24-25).
Assim, tenho estudado o corpo...

REF. FABRIS, Annateresa. Na superfície do invólucro corporal: Mappletorphe e o nu fotográfico. IN: SANTOS, Alexandres (ORG)A fotografia nos processos artísticos Contemporâneos. Porto Alegre: Editora da UFRGS, 2004.

Retratos


Gosto de retratos. Gosto de retratos posados em estúdio, uma boa iluminação.
Mas, gosto também de retratar pessoas, que de algum modo passaram por mim e me despertaram o desejo de fotografar.
Essas, gosto de fotografar sem que elas posem para mim. Gosto quando elas estão em sua rotina, e sem intencionalidade, sem perceber, posam.
Certa vez, em um passeio que fiz a Morro de São Paulo na Bahia, ao caminhar pelo comércio da ilha, encantada com as cores que aquele lugar tinha, e como já disse, gosto de cores gosto de contraste, avistei um menino entre os colares de flores de uma loja, mais uma vez, não resisti.

Cores


Gosto de dois opostos na fotografia: o preto e branco e as cores saturadas.
No Seminário Internacional de Semiótica conheci os trabalhos de um fotógrafo que gosto muito, David La Chapelle. Além de gostar de suas composições, um tanto surreais, com figuras emblemáticas como Michael Jackson e Elton John, entre outros famosos, gosto de suas composições com cores saturadas e os jogos que faz entre as roupas dos artistas e a paisagem. Sempre que caminho na praia em um dia ensolarado e vejo as cores do verão em contraste com o céu azul (100% ciano), lembro de La Chapelle. Um dia, em uma caminhada na praia me deparei com uma sobrinha amarela que se destacava no céu azul, não resisti ao contraste.

A caminha fotográfica continua...



Depois de terminar o mestrado começei a dar aulas de Fotografia em uma faculdade em Linhares e posteriormente na Universidade Federal do Espírito Santo, como professora substituta.
Agora no Doutorado dedico-me a pensar sobre os regimes de visibilidade na fotografia adolescente, refletindo sobre como os adolescentes se apresentam em álbuns virtuais e os modos de constituição de identidade deles a partir das fotografias desses álbuns.
Paralela a pesquisa de doutorado, tenho feito alguns estudos de luz, composição, enquadramento e linguagem.
Tenho separado estes estudos por temáticas. Deixo hoje aqui uns estudos que tenho feito de luz, onde fotografo as visualidades que as sombras projetam sobre o chão.
São apenas estudos... porém, interessados...

A caminhada fotográfica


Meu percurso pela fotografia está centrado na teoria. Me interessa pensar fotografia. Assim foi desde o início de minha vida acadêmica, com minha monografia, na qual dediquei-me a pensar as fotografia de Fábio de Melo Tancredi, um fotógrafo que registrou paisagens de Vitória nas décadas de 1930 e 1940. Nessa época trabalhava em uma galeria de Arte, a "Galeria Tancredi". A dona da galeria era sobrinha de Fábio e me cedeu todos os negativos do fotórgrafia, todos de vidro, com imagens da cidade de Vitória. O filho de Fábio me cedeu também o álbum onde guardava todas as fotografia de seu pai. Uma imagem do Fábio para vocês, o Penedo...

Eu e a Fotografia


Meu interesse pela fotografia nasce na graduação, quando fazia Licenciatura em Artes Visuais na Universidade Federal do Espírito Santo. Logo convenci meu pai de precisava de um câmera, naquela época totalmente analógica. Ele me pediu para pesquisar os preços para que ver o que seria possível comprar. Naquela época, apesar de sonhar com uma Nikon F-100, só foi possível uma Zenit. Mesmo com as dificuldades que a minha Zenit de segunda mão me causava, principalemente para achar o foco, fiz algumas fotos pelas quais tenho um grande afeto.
Aí vai uma delas...